31/03/2012

LEITOR DENUCIA MÉDICO POR ABANDONAR PACIENTE EM SALA DE DE CIRURGIA


O Estudante e leitor do site Voz de Areia Branca Mackson Matheus enviou e-mail para o site solicitando publicação do caso vivenciado por ele. Leia e-mail na íntegra e saiba mais sobre médico que abandonou paciente em sala de cirurgia na cidade de Mossoró.
“Olá a todos, meu nome é Mackson Matheus, sou estudante de mestrado em física da UERN. Me desculpem o modo impessoal de tratá-los, mas quem me conhece sabe que não o faria se não fosse extremamente necessário. Fiz duas versões para este e mail uma rápida, para quem não tem muito tempo para ler, e outra com detalhes, para quem deseja tentar entender o que se passou na cabeça deste “médico”.
Para divulgar os fatos que narro a seguir, utilizo-me de um artifício que sempre rejeitei em meus e-mails, as correntes. Apelo para este recurso, pois alguns meios de comunicação se fazem de surdos, cegos e mudos para não verem seus “chefes” em maus lençóis. Passo agora a narrar o acontecido que, de tão irreal, não permite que
utilizemos a palavra absurdo.
VERSÃO RESUMIDA DO FATO
Por volta das 9:30 do dia 17 de fevereiro de 2012, a senhora Maria Juraci Pereira Nepomuceno, minha avó paterna foi submetida a uma cirurgia para a colocação de um catéter que serviria para o tratamento quimioterápico, já que é portadora de câncer em multiplas regiões do corpo.
O responsável pela cirurgia foi o cirurgião vascular Dr. Yvis Gadelha Serra (CRM 4007). O mesmo, abandonou a paciente no meio da cirugiadeixando-a com as incisões que fez abertas e com a pressão arterial em 18/14, verificada posteriormente no Centro de Oncologia onde também recebeu os cuidados básicos após a intervenção frustada do “Doutor”. Não sendo suficientemente irreal, a situaçao ainda é agravada pelo fato de que o médico destratou a paciente de 75 anos, que também é cardíaca, rasgando o cheque de pagamento na frente da mesma e dizendo que procurasse outra pessoa para terminar a cirurgia porque ele não”queria mais vê-la em sua frente”. A justificativa utilizada pelo homem que deveria auxiliar a paciente foram duas: a de que se sentiu ofendido quando a paciente perguntou pela anestesia, quando respondeu: ”você pagou por anestesia por acaso?” e a de que a paciente se mexia muito.
Qualquer leigo sabe que nenhuma das duas justificativas são suficientes para abandonar uma paciente com este quadro em uma sala de cirurgia. A família procurou o CRM, a Delegacia da Mulher e o Ministério Público. Em todas as esferas a revolta foi comum a quem ouviu o relato do acontecido. Além de todo o prejuízo emocional e psicológico da paciente e da família ainda houve o prejuízo de tempo, já que a paciente não poderá começar a quimioterapia no tempo previsto e ainda o material já que durante a intervenção o catéter, de R$784,00, foi inutilizado e a consulta no valor de R$ 100,00 também foi em vão.
Passado um mês deste episódio, a família procurou outro médico em Natal que cobrou R$3.900 para a colocação. Sabendo das ações movidas contra ele, Dr. Yvis Serra(CRM 4007) entrou em contato com a família propondo um acordo: pagaria a nova intervenção se retirássemos a queixa no CRM. Num momento de desespero, retiramos a queixa no CRM. Mas, para a nossa maior surpresa e indignação o médico não realizou o pagamento, oferecendo como alternativa ele mesmo tentar novamente. Claro que não concordamos. A paciente realizou a cirurgia hoje (27/03/12), mas conto com sua ajuda para divulgar o nome deste que tanto fez mal a mim e a minha família.”

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