O Instituto do Cérebro (ICe) realiza atividades alusivas à Semana
Nacional de Combate ao Acidente Vascular Cerebral (AVC), durante a
Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura (CIENTEC) 2014 da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), de 21 a 24 de outubro, na Praça
Cívica do Campus Central.
A Semana Nacional de Combate ao AVC, parceria entre o ICe, o Hospital
Universitário Onofre Lopes (HUOL) e o Programa de Diagnóstico e
Intervenção no AVC (PRODIAVC), é comemorada de 22 a 29 de outubro e tem
como tema “Eu sou mulher: o AVC me afeta” .
O objetivo da campanha é mostrar que a doença não faz discriminação
entre sexo, porém afeta de forma mais intensa a população feminina. “As
mulheres estão sob maior risco de morrer por AVC, recebem menos cuidado
e, em muitos casos, são o principal cuidador do marido, pai ou filhos”,
explica o coordenador da Campanha do AVC no RN, André Pantoja.
Segundo dados da World Stroke Organization, órgão mundial de combate ao
AVC, 17 milhões de pessoas têm o derrame a cada ano, o que leva a
enfermidade ao patamar de principal causa de incapacidade do mundo.
“Seis milhões de vidas são perdidas anualmente e a cada seis segundos
morre uma pessoa devido ao AVC”, contabiliza Pantoja.
De uma forma geral, os principais fatores de risco são a hipertensão,
fibrilação atrial, diabetes, enxaqueca com aura visual, depressão, abuso
de álcool, fumo e obesidade. Especificamente nas mulheres, ainda
acrescentam-se outras possíveis causas, como gravidez, pré-eclâmpsia,
uso de pílulas anticoncepcionais, reposição hormonal após a menopausa,
alterações hormonais e a diabetes gestacional.
Para o coordenador da Campanha, a doença pode ser evitada com
informações precisas e profissionais sobre os fatores de risco. “Conheça
os seus próprios fatores de risco, seja ativo e faça atividade física
regularmente, mantenha uma dieta saudável, limite o consumo de álcool,
evite o hábito de fumar e aprenda os sinais de alerta”, lista.
Os principais sintomas são a boca torta, a perda de força e uma
dificuldade na fala. Em caso de suspeita, o paciente deve ligar para o
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) ou ir para um
hospital preparado para atender casos de AVC.
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