24/02/2022

CANTORA PAULINHA ABELHA, DO CALCINHA PRETA, MORRE AOS 43 ANOS


 

A cantora Paulinha Abelha, da banda Calcinha Preta, faleceu nesta 4ª feira (23.fev), aos 43 anos, em decorrência de um quadro de comprometimento multissistêmico.

Cantora estava internada desde 11 de fevereiro por complicações renais; artista estava em coma há 12 dias.

A nota de falecimento foi divulgada pela banda Calcinha Preta nas redes sociais:

NOTA DE FALECIMENTO

O Hospital Primavera comunica, com pesar, que a cantora, Paula de Menezes Nascimento Leca Viana, Paulinha Abelha, faleceu hoje às 19h26 em decorrência de um quadro de comprometimento multissistêmico.

Nas últimas 24 horas apresentou importante agravamento de lesões neurológicas, constatadas em ressonância magnética, e associada a coma profundo.
Foi então iniciado protocolo diagnóstico de morte encefálica, que confirmou hipótese após exames clínicos e complementar específicos.

Ela estava internada no Hospital Primavera desde o dia 17 de fevereiro, sob os cuidados das equipes médicas de terapia intensiva, neurologia e infectologia.

Dr. Ricardo Leite –CRM 3355
Diretor Técnico do Hospital Primavera
Dr. André Luis Veiga de Oliveira – CRM 2499 – RQE 2825
Médico Intensivista do Hospital Primavera
Dr. Marcos Aurélio Alves – CRM 1592
Médico Neurologista do Hospital Primavera

23/02/2022

PREFEITO E VICE DE LAGOA DE PEDRAS/RN SÃO CASSADOS


 


Nesta terça-feira (22), a Corte do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos, e em consonância com o parecer da Procuradoria Regional Eleitoral, desproveu o recurso e determinou o afastamento imediato de Guilherme Affonso Melo Amancio da Silva e de André Michel Paulo de Andrade dos cargos de Prefeito e Vice-Prefeito do município de Lagoa de Pedras/RN, respectivamente; assim como a realização de novas eleições naquele município.

O desembargador Claudio Santos, relator do processo, entendeu que a sentença proferida pelo juízo da 44ª Zona Eleitoral não merece qualquer reparo, pois foi fundamentada em sólido acervo probatório que converge quanto à ilicitude perpetrada, no caso em questão a compra de votos. “No caso, os investigados, ora recorrentes, foram condenados ao pagamento de multa no valor de 15.000,00 UFIR, além da cassação dos seus diplomas de Prefeito e Vice-Prefeito do Município de Lagoa de Pedras/RN. Tais condenações não merecem qualquer reparo. (…) Ante o exposto, voto pelo desprovimento do recurso, mantendo-se a sentença recorrida em todos os seus termos. Por conseguinte, determino o afastamento imediato de Guilherme Affonso Melo Amancio da Silva e de André Michel Paulo de Andrade dos cargos de Prefeito e Vice-Prefeito do município de Lagoa de Pedras/RN, respectivamente; assim como a realização de novas eleições naquele município”, destacou o relator em seu voto.

O parecer da Procuradoria Regional Eleitoral também foi no sentido de manter a sentença de primeiro grau. “Os elementos circunstanciais conjugados e concatenados apontam no sentido de que os candidatos efetivamente tinham conhecimento dessa atuação e dela se beneficiaram. O teor dos vídeos e dos áudios apontam no sentido de que havia uma proximidade do chefe da Guarda Municipal com os candidatos, pois eles são mencionados constantemente nos vídeos. A própria condição funcional, de chefe da guarda municipal em um município pequeno do interior, exige uma proximidade com  o gestor ou futuro gestor. E como o advogado dos recorridos ressaltou, o chefe da guarda municipal, após a eleição em que os candidatos sagraram-se vencedores, foi mantido no cargo, como ele mesmo antecipara nesses vídeos. Então, tudo isso conjugado constitui um material probatório, ao ver do Ministério Público, suficiente para demonstrar o conhecimento e a anuência dos candidatos. Por isso, o parecer foi no sentido de que fosse mantida a sentença que cassou os mandatos e aplicou multa. E por fim, para afastar um dos argumentos dos recorrentes, o ilícito de captação de sufrágio não exige resultado material, basta o especial fim de agir, que é aquele prometer vantagens para obtenção de votos. Com essas considerações, o Ministério Público Eleitoral pede a manutenção da sentença”, disse o procurador Regional Eleitoral, Rodrigo Telles.

CANTORA PAULINHA ABELHA ESTÁ NO GRAU MAIS PROFUNDO DE COMA, DIZEM MÉDICOS


A cantora Paulinha Abelha, vocalista da banda de forró Calcinha Preta, está em coma profundo e apresenta o mais baixo grau da escala que monitora essa condição clínica. A informação foi passada pelos médicos que vêm tratando a artista, em entrevista coletiva realizada na tarde desta terça-feira (22).

Os profissionais de saúde também negaram que o quadro seja irreversível e admitiram que investigam a possibilidade da cantora ter sofrido alguma intoxicação medicamentosa.

— Ela chegou em coma, continua em coma, coma profundo. A pergunta que nos fazemos dia a dia é quais as etiologias que justificam ela estar na Escala de Glasgow 3, que é a mais baixa que se pode ter. Algumas hipóteses conseguimos excluir, como uma bactéria na cabeça. Isso é falso, não conseguimos isolar qualquer microorganismo que tenha causado esse dano renal, dano hepático e por último lesão cerebral. Essa foi a sucessão de eventos — afirmou o neurologista Marcos Aurélio Alves.

A escala de Glasgow varia de 3 a 15. Normalmente o paciente é intubado quando atinge o grau 8.

Os médicos negaram qualquer evidência de morte encefálica. Os profissionais de saúde também descartaram que o quadro de saúde de Paulinha Abelha seja irreversível.

— Não existe o conceito de irreversibilidade ainda — disse o neurologista.

Os médicos foram questionados sobre os tratamentos para emagrecer feitos por Paulinha Abelha, sobretudo com uso de diuréticos. De acordo com os profissionais de saúde, a cantora usava os medicamentos com supervisão especializada.

O diretor técnico do hospital, Ricardo Leite, explicou que foram feitos exames de imagens e nenhum deles apresentou lesões crônicas. O médico admitiu que o uso de emagrecedores em abuso realmente pode oferecer risco, “mas não parece que foi isso que aconteceu”.



05/02/2022

INMET ALERTA PARA CHUVAS INTENSAS EM 22 CIDADES DO RN; VEJA LISTA


 

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de chuvas intensas com perigo potencial para 22 cidades do Rio Grande do Norte. O aviso vale desta sexta (4) até 11h de sábado (5). A chuva de perigo potencial é a segunda numa escala de quatro níveis do órgão. Nesse nível, são previstas chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 mm por dia, além de ventos intensos – de 40 a 60 km/h.

Nesse tipo de evento, há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. O órgão recomenda, em caso de rajadas de vento, que as pessoas não se abriguem debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas, e que não estacionem veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Além disso, é aconselhado evitar usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.


Confira as cidades incluídas no alerta:

Assu
Afonso Bezerra
Alto do Rodrigues
Apodi
Areia Branca
Baraúna
Caraúbas
Carnaubais
Felipe Guerra
Galinhos
Governador Dix-Sept Rosado
Grossos
Guamaré
Ipanguaçu
Macau
Mossoró
Pedro Avelino
Pendências
Porto do Mangue
Serra do Mel
Tibau
Upanema

G1 RN

PIS/PASEP: ABONO SALARIAL SERÁ DEPOSITADO PARA 154 MIL TRABALHADORES QUE NÃO RECEBERAM EM 2021 POR ERRO

 

O Ministério do Trabalho e Previdência informou que cerca de 154 mil trabalhadores irão receber entre os meses de fevereiro e março o valor do abono salarial referente ao ano base 2019. O pagamento começará a ser feito nesta terça-feira (8), acompanhando o calendário de pagamentos regular de 2022 do PIS/Pasep.

Segundo o Ministério, esses trabalhadores “tiveram erro no processamento do abono salarial ano base 2019”, mas não terão que tomar nenhuma providência para solicitar o pagamento. “O valor será depositado em uma conta digital da Caixa”, informou.

Tem direito ao abono salarial de 2019 quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias naquele ano. É preciso também que o trabalhador já estivesse inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos naquele ano, e com os dados atualizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) ou eSocial, conforme categoria da empresa.

O valor do abono salarial de 2019 ficou entre R$ 92 a R$ 1.100, de acordo com a quantidade de meses trabalhados durante o ano-base 2019.

O PIS é destinado aos trabalhadores do setor privado e é pago na Caixa Econômica Federal. O Pasep é pago para servidores públicos por meio do Banco do Brasil.

G1/Robson Pires

REAJUSTE DOS PROFESSORES: GOVERNO PROPÕE 13% EM MARÇO E PARCELAMENTO DE 20,24%; SINTE CONSIDERA INSUFICIENTE

 


 A secretaria de Estado de Educação colocou sobre a mesa de negociação com o Sinte, nesta sexta-feira, 4, a primeira proposta para o pagamento dos 33,24% de reajuste referente ao piso nacional dos professores. O impacto na folha do funcionalismo será de R$1.014 bilhão ao ano, ou R$ 84 milhões por mês.

O Governo garantiu que vai pagar o reajuste determinado por lei ainda 2022. A proposta acena com o pagamento de 13% em março como primeira parcela para professores da ativa, aposentados e pensionistas, sugere o escalonamento dos 20,34% restantes, conforme prazo a ser definido em comum acordo com a legislação eleitoral.

“É desejo da governadora que o Piso dos professores seja implantado. Então, buscaremos as formas disso acontecer, de acordo com o limite financeiro do Estado”, disse o secretário da pasta Getúlio Marques, que propôs a criação de uma mesa de negociação permanente entre Governo e o Sindicato.

Porém, a coordenadora-geral do Sinte Fátima Cardoso explicou que “a criação e manutenção de uma mesa de negociação apenas é possível se houver elementos de previsão sobre o Piso”, destacou.

A Procuradoria-geral do Estado ainda fará consultas ao Tribunal Regional Eleitoral e ao Tribunal de Contas para se cercar de garantias jurídicas, uma vez que o ano eleitoral prevê uma série de restrições relacionadas a pagamento de reajustes a servidores públicos.

“Se for possível, do ponto de vista jurídico, os professores vão virar o ano de 2022 com os 33,24% do Piso implementados”, afirmou o controlador-geral do Estado, Pedro Lopes.

Proposta é insuficiente, diz sindicato
O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação já indicou que a proposta é insuficiente porque não cita o retroativo referente a janeiro e fevereiro. Já sobre a justificativa relacionada ao ano eleitoral, o Sindicato aponta que existe uma decisão judicial de 2018, transitada em julgado, que sentencia o Governo a cumprir o reajuste integral do Piso, independente do período.

Para a coordenadora geral do SINTE, professora Fátima Cardoso, caso exista a intenção real do Governo de implantar o Piso 2022, o Executivo precisa apresentar um escalonamento de parcelas que abranja o reajuste em sua totalidade e não somente indicar uma data para quitação da parcela inicial. “A categoria vai lutar para conquistar o percentual de 33,24% e não abrirá mão do retroativo”, disse.

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Marcio Melo

17/01/2022

UM ANO DE VACINAÇÃO CONTRA COVID-19 NO BRASIL: VEJA COMO CENÁRIO EVOLUIU

 


A campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil completa um ano nesta segunda-feira (17/1). Há 12 meses, os brasileiros assistiram a enfermeira Mônica Calazans receber, em São Paul (SP), a primeira dose de um imunizante aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) contra o Coronavírus, a Coronavac.

Para muitos, a cena é guardada na memória como um momento de renovação de esperanças após um ano de incertezas, com mais de 8 milhões de casos confirmados da doença e cerca de 209 mil óbitos até então.

De lá para cá, muita coisa mudou — para começar, mais de 339 milhões de doses de vacinas foram distribuídas em todo o país. Cerca de 68% da população brasileira completou o esquema de imunização com duas doses ou dose única, e 15% já receberam o reforço, segundo dados do monitoramento Our World in Data, projeto feito em parceria com a Universidade de Oxford para acompanhar o ritmo da vacinação no mundo.

Hoje, mesmo vivendo mais uma onda de novos casos impulsionada pela variante Ômicron, os óbitos em consequência da Covid-19 não têm acompanhado a alta nos diagnósticos: na semana epidemiológica entre os dias 2/1 e 8/1/22, foram registrados 208 mil casos de Covid-19 em todo o Brasil, de acordo com a plataforma do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), e 832 óbitos foram contabilizados.

A título de comparação, entre 15/11 e 21/11 de 2020, antes da vacina, o país teve uma quantidade semelhante de casos (203 mil), mas foram 3.331 mortes. Boa parte desta queda tem a ver com os imunizantes, que se mostram eficientes para evitar casos graves, hospitalizações e óbitos em consequência da infecção causada pelo coronavírus. De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a maioria dos pacientes internados no país não tomou a vacina.

“Estamos vendo a redução progressiva de internações e mortes graças à vacinação. Começamos atrasados, com todas as questões que envolveram a compra de vacinas no início mas, assim que tivemos doses, a vacinação andou rápido. Chegamos a vacinar 2 milhões de pessoas por dia, em maio. Isso mostra o know-how que o Brasil tem no assunto”, afirma a diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Mônica Levi.

A Coronavac, vacina da farmacêutica chinesa Sinovac, distribuída pelo Instituto Butantan, virou alvo de disputa entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). O chefe do Executivo se posicionou contra o imunizante, levantando dúvidas sobre a sua segurança e eficácia, e chegou a desautorizar a compra das doses pelo Ministério da Saúde.

Enquanto isso, o governador de São Paulo adotou a vacina e o Instituto Butantan chegou a começar a produção da fórmula antes mesmo de o governo federal adquirir as doses. A queda de braço só acabou no início de janeiro, quando o então ministro Eduardo Pazuello anunciou a compra de 100 milhões de doses da Coronavac e a inclusão da vacina no Plano Nacional de Imunizações (PNI).

A grande aposta do governo federal na época era a vacina de Oxford/AstraZeneca, que seria envasada na Fiocruz antes de começar a ser produzida em território nacional. O Brasil contava com lotes a serem enviados pelo Instituto Serum, da Índia, mas problemas de logística e a situação do país asiático, que vivia uma alta nos casos, causaram o atraso do envio das primeiras doses da vacina. Assim, a primeira dose aplicada por aqui foi da Coronavac.

Até a compra das vacinas da Pfizer/BioNTech, que hoje são os principais imunizantes aplicados no Brasil, foi cercada de problemas: o processo foi parar na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI da Covid), sob a alegação de que o governo brasileiro teria ignorado três ofertas para aquisição das doses em agosto de 2020, evitando que 18,5 milhões de doses fossem enviadas ao Brasil em dezembro do mesmo ano.

Novo fôlego para a vacinação


GOVERNO PREVÊ SALÁRIO MÍNIMO DE R$ 1.502 EM 2025, DIZ JORNAL

  O governo federal prevê um salário mínimo de R$ 1.502 no ano que vem. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo. Segundo a ...