21/03/2013

PREFEITO DE VENHA- VER/RN É DESTAQUE NO PORTAL NO AR.

Falta de água aumenta despesas das prefeituras e gera prejuízos econômicos na agropecuária e indústria
A combinação entre falta de recursos e seca tem levado os municípios do Rio Grande do Norte ao limite. Nas cidades de Venha Ver e Serra Negra do, a 463 e 303 quilômetros de Natal, o desabastecimento de água e as dificuldades financeiras vêm deixando os prefeitos sem alternativas para cobrir as despesas.
Em Venha Ver, o prefeito Expedito Salviano relata que o município só tem água para os próximos 30 dias. “Depois disso teremos de buscar em Santa Cruz do Apodi ou em Castanhão, no Ceará”, afirma. Sobre a situação da população, o gestor conta que os programas de transferência de renda até garantem condições mínimas, porém a economia, baseada na agropecuária, encontra-se arrasada.
“Com a proteção da transferência de renda se tem uma seca diferente daquela em que as pessoas até saqueavam para sobreviver. No entanto, as chuvas escassas e variadas estão acabando com as opções dos pecuaristas e agricultores para gerar renda”, reforça o prefeito de Venha Ver.

Expedito Salviano, prefeito de Venha Ver. (Foto: Alberto Leandro)
Como se não bastasse o colapso nas atividades econômicas que dependem das chuvas, os postos de trabalho já diminuíram pela metade nas fábricas de boné de Serra Negra do Norte. “Tínhamos 600 empregos em nosso pólo boneleiro e hoje são 300”, afirma o prefeito Urbano Faria, para quem as demissões nas fábricas estão diretamente ligadas com a perda de renda na região Seridó devido à seca.
Quanto ao abastecimento de água, Serra Negra do Norte conta hoje com 11 carros-pipa, oito cobrindo a zona rural e outros três direcionados para a zona urbana. A despesa para manter o município abastecido, incluindo pagamentos, distribuição, conserto de bombas e manutenção de poços, chega a R$ 52 mil por mês.
Sem água nas torneiras, a cidade deixou de cobrar a tarifa de água da população, o que impacta os cofres em mais R$ 30 mil, segundo o prefeito Urbano Faria. “Se juntarmos as duas contas temos uma despesa de R$ 82 com esse problema da água. E o gasto aumentará quando fecharmos março, pois desde o início do mês teremos de abastecer quatro escolas municipais e uma estadual recém inauguradas”, conclui.
 VIA RN POLITICA 

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