18/07/2014

CADEIRANTE REVELA QUE PODE PERDER CURSO UNIVERSITÁRIO POR FALTA DE TRANSPORTE. VEJA


Morando com o pai, o estudante disse que é difícil se locomover nas

 ruas de Sousa, pois tem que disputar espaço com os carros

O Interview da TV Diário do Sertão entrevistou o atleta sousense, Eriton Garrido.
O Interview da TV Diário do Sertão desta quarta-feira (16), entrevistou o
 atleta cadeirante da cidade de Sousa, o universitário Eriton Garrido. 
Ele também é membro da Federação Paraibana de Musculação.
Morando com o pai, o estudante disse que é difícil se locomover nas ruas 
de Sousa, pois tem que disputar espaço com os carros. “Não tem acessibilidade
 na cidade. Eu mudei minha condição de vida, mas não preciso me esconder por
 conta disso”.
O sousense reclamou das calçadas, lamentou a falta condições para locomoção
 dos cadeirantes, largura das portas e falta de acessibilidade nos banheiros públicos.
O atleta fisiculturista afirmou que passa por preconceitos. “Muita gente tem pena, 
mas acho esse sentimento inútil. As pessoas não enxergam o deficiente como deveria”.
Ele explicou que ficou com edema na medula, e atualmente vive com as pernas 
“amarradas” na cadeira. “Antes não precisava disso, mas surgiu essa necessidade”.
O que causou
Eriton disse que foi atingido por golpes de faca há quase seis anos, e revelou 

que ao cair no local do fato já teve uma noção que ficaria impedido de andar.
 “Quando veio a certeza, encarei com dificuldade, mas o medo de morrer era 
maior e isso me fez superar”.
Esporte
O universitário afirmou que o gosto pelo esporte surgiu após a deficiência,

 mas entrou na competição profissional no ano passado.
Eriton precisa de patrocínio para praticar esportes. Segundo ele, precisa
 inicialmente de uma cadeira de rodas para disputar as paraolimpíadas de atletismo. 
“É um preço alto e muito difícil o patrocínio”.
Competição
O sousense informou que participou no ano passado do campeonato paraibano 

na categoria iniciante, e conseguiu o primeiro lugar. “Fui o primeiro a estrear nessa 
categoria”.
Outras dificuldades
O estudante revelou também, que sentiu dificuldade no Instituto Federal de

 Educação de Sousa quando estava cursando educação física e foi obrigado a
 trancar o curso por falta de acessibilidade.
“É o curso do meu sonho, mas o município e o instituto alegaram 
que não era de responsabilidade deles o transporte, também não tinha como 
me locomover dentro do campus, daí tranquei o curso e posso perdê-lo por isso”
. Lamentou o jovem
Contato
Para falar com Eriton o telefone é o (83) 93663691
Veja vídeo!​

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