Morando com o pai, o estudante disse que é difícil se locomover nas
ruas de Sousa, pois tem que disputar espaço com os carros
O Interview da TV Diário do Sertão entrevistou o atleta sousense, Eriton Garrido.
O Interview da TV Diário do Sertão desta quarta-feira (16), entrevistou o
atleta cadeirante da cidade de Sousa, o universitário Eriton Garrido.
Ele também é membro da Federação Paraibana de Musculação.
Morando com o pai, o estudante disse que é difícil se locomover nas ruas
de Sousa, pois tem que disputar espaço com os carros. “Não tem acessibilidade
na cidade. Eu mudei minha condição de vida, mas não preciso me esconder por
conta disso”.
O sousense reclamou das calçadas, lamentou a falta condições para locomoção
dos cadeirantes, largura das portas e falta de acessibilidade nos banheiros públicos.
O atleta fisiculturista afirmou que passa por preconceitos. “Muita gente tem pena,
mas acho esse sentimento inútil. As pessoas não enxergam o deficiente como deveria”.
Ele explicou que ficou com edema na medula, e atualmente vive com as pernas
“amarradas” na cadeira. “Antes não precisava disso, mas surgiu essa necessidade”.
O que causou
Eriton disse que foi atingido por golpes de faca há quase seis anos, e revelou
que ao cair no local do fato já teve uma noção que ficaria impedido de andar.
“Quando veio a certeza, encarei com dificuldade, mas o medo de morrer era
maior e isso me fez superar”.
Esporte
O universitário afirmou que o gosto pelo esporte surgiu após a deficiência,
mas entrou na competição profissional no ano passado.
Eriton precisa de patrocínio para praticar esportes. Segundo ele, precisa
inicialmente de uma cadeira de rodas para disputar as paraolimpíadas de atletismo.
“É um preço alto e muito difícil o patrocínio”.
Competição
O sousense informou que participou no ano passado do campeonato paraibano
na categoria iniciante, e conseguiu o primeiro lugar. “Fui o primeiro a estrear nessa
categoria”.
Outras dificuldades
O estudante revelou também, que sentiu dificuldade no Instituto Federal de
Educação de Sousa quando estava cursando educação física e foi obrigado a
trancar o curso por falta de acessibilidade.
“É o curso do meu sonho, mas o município e o instituto alegaram
que não era de responsabilidade deles o transporte, também não tinha como
me locomover dentro do campus, daí tranquei o curso e posso perdê-lo por isso”
. Lamentou o jovem
Contato
Para falar com Eriton o telefone é o (83) 93663691
Veja vídeo!
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