Regra, criada com o objetivo de valorizar o magistério, tornou-se ao longo dos anos um campo de conflito entre o que diz a lei e o que permite o caixa.
Todo mês de janeiro, estados e municípios do Brasil são confrontados com uma exigência que não admite adiamentos: o pagamento do novo valor do piso nacional dos professores, definido pelo Ministério da Educação (MEC). A regra, criada com o objetivo de valorizar o magistério, tornou-se ao longo dos anos um campo de conflito entre o que diz a lei e o que permite o caixa.
A cada virada de ano, prefeitos se veem pressionados por sindicatos, greves e decisões judiciais. O reajuste, que deveria entrar em vigor imediatamente, muitas vezes é adiado, parcelado ou simplesmente ignorado. Em muitos casos, o impasse não está no valor do piso em si, mas em um componente menos visível: os planos de carreira que ampliam os efeitos do reajuste para toda a folha da Educação — criando uma bola de neve que compromete o equilíbrio fiscal.
Agora RN

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