Desde
a última quarta-feira (1º), as lâmpadas incandescentes de 60 watts
(60W) estão proibidas de serem comercializadas no Brasil. As lâmpadas de
25 e 40 watts estão com fabricação e importação proibidas também a
partir de hoje, e as empresas terão um ano para vender seus estoques.
Essas lâmpadas consomem mais energia do que as compactas fluorescentes
ou as LED, além de durarem menos.
A
troca das lâmpadas incandescentes no Brasil está sendo feita de forma
gradativa e de acordo com a potência das unidades. A decisão foi
determinada pela portaria interministerial de dezembro de 2010, que
estabelece índices mínimos de eficiência luminosa para fabricação,
importação e comercialização das lâmpadas incandescentes no país.
Segundo
o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, a proibição terá boa
aceitação das pessoas, porque a troca já vinha ocorrendo gradativamente.
“A população tem substituído as lâmpadas incandescentes por modelos
mais econômicos. Por isso, a mudança ocorre com naturalidade”, afirmou o
ministro.
As
mudanças começaram em 30 de junho de 2012, com as lâmpadas de potência
igual ou superior a 150W. O processo de substituição deve se encerrar em
junho de 2016, com a participação de unidades com potência inferior a
40W.
A
proibição da venda das lâmpadas incandescentes no país ajuda a
estimular a adoção de opções mais econômicas e duráveis, como o LED, já
adotado amplamente em outros países como China, Índia, Reino Unido,
Estados Unidos, Canadá, Cuba, Austrália, Argentina, Venezuela, na União
Europeia.
Segundo
dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a substituição das
lâmpadas incandescentes no mercado é capaz de economizar anualmente
cerca de 5% de toda a energia elétrica utilizada no mundo.
Uma
lâmpada fluorescente compacta, comparada a uma lâmpada incandescente de
luminosidade equivalente, economiza 75%. Se a opção for por uma lâmpada
de LED, essa economia sobe para 85%.
Fonte:Jornal de Fato
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