Levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) mostrou que o Brasil não está preparado para lidar com a nova conjuntura climática e com a consequente escassez hídrica. De acordo com a Corte, apesar de terem sido identificadas importantes iniciativas nesse sentido, as ações se mostram desarticuladas e com foco mais nos efeitos do que nas causas.
Em relação à constatação de que o governo adota modelo de gestão de crise, calcado principalmente em ações reativas, o Tribunal apontou, por exemplo, que na região Nordeste, a seca tem sido enfrentada basicamente com ações emergenciais.
Dessa forma, são priorizadas as operações de carros-pipa, a construção de cisternas, a perfuração e recuperação de poços, a venda de milho para a alimentação de rebanhos e até o auxílio financeiro a agricultores de municípios em situação de emergência ou de calamidade pública (Bolsa Estiagem). Já as ações de infraestrutura (construção de sistemas adutores e barragens, dentre outros) têm se mostrado insuficientes e até inadequadas para evitar episódios mais agudos de escassez hídrica.

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