Maria Carla da Silva, de 12 anos, sumiu dia 18 de setembro em Apodi — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi |
O instituto recolheu amostras de DNA de familiares da menina no dia 7 de novembro, para fazer comparação. A estrutura do laboratório fica em Natal e foi inaugurada em julho, mas até então não estava funcionando efetivamente. Todas as perícias eram enviadas para outros estados, para serem realizadas em parceria.
Segundo os peritos, a amostra do fêmur utilizada na perícia do caso de Maria Carla, foi submetida a um processo de pulverização utilizando o equipamento Freezer Mil. O DNA foi extraído em seguida, através de um método orgânico e, em seguida, amplificado pela técnica de reação em cadeia da Polimerase (PCR). Por fim, a mostra foi analisada pelo sequenciador genético 3500.
“O que antes demorava até meses, anos, conseguimos solucionar em pouco mais de 30 dias e a tendência é darmos ainda mais agilidade para atender a demanda presente no estado”, afirmou o perito Fabrício Fernandes, que realizou o trabalho com o também perito Elias Guilherme Lino.
Além do corpo de Maria Clara, foi identificado um corpo carbonizado e mais quatro casos de paternidade criminal.
“É um momento histórico para a perícia criminal do Rio Grande do Norte, contamos com uma estrutura moderna, tecnologia e profissionais capacitados para darmos celeridade na identificação humana por DNA, apontar autoria de crimes e avançarmos no combate a criminalidade”, declarou o diretor do Itep, Marcos Brandão.
*G1 RN.
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