O Rio Grande do Norte registra um acidente com escorpião a cada duas horas, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Ao longo dos últimos três anos, todos os municípios registraram incidentes causados por este tipo de animal, o que significa uma taxa média é de 100 pessoas picadas escorpiões por grupo de 100 mil habitantes – uma das altas do País.
De acordo com os números da Sesap, Natal é a cidade com o maior número acidentes em todo o Rio Grande do Norte. Em 2018, o Estado contabilizou 4.711 casos. A capital potiguar, no mesmo período, registrou 2.731 casos, o que representa 57% do total de acidentes com o animal artrópode.
“É um número alto. Mas também precisamos da cooperação da população. É como no caso do combate da dengue, por exemplo. As pessoas precisam tomar medidas para evitar a proliferação deste animal, como o descarte irregular de lixo e o desmatamento de áreas verdes. Temos de evitar o aumento da quantidade de baratas nas áreas urbanas, que é o principal alimento dos escorpiões”, diz Josimeire Josino, responsável técnica do núcleo de animais peçonhentos da Subcoordenadoria da Vigilância Ambiental da Sesap.
Robson Pires
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