Imagem Ilustrativa
Um
médico cubano do Mais Médicos, programa do governo federal, é acusado
de abusar sexualmente de três grávidas durante consulta em um posto de
saúde em Luziânia (GO), no Entorno do Distrito Federal.
Segundo
a delegada que investiga o caso, Dilamar de Castro, o médico deve
prestar depoimento na Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) da região
na tarde desta terça-feira (20). Caso ele não compareça sem
justificativa, a delegada poderá representar pela prisão.
De
acordo com Dilamar de Castro, as três gestantes narraram o abuso de
forma bastante semelhante. Em depoimento, elas contaram que o médico
praticava atos libidinosos durante o exame de toque e demorava cerca de
dez minutos.Uma delas, segundo a delegada, teria reclamado com o médico
de que aquele não era o padrão e ele teria dito “relaxa e fecha os
olhos” à paciente.
A
delegada ouviu na manhã desta terça-feira (20) a enfermeira a quem as
grávidas teriam reportado os atos libidinosos ocorridos durante a
consulta. Segundo Dilamar de Castro, a profissional confirmou que as
reclamações das pacientes estavam fora do padrão.
—
Ela [enfermeira] confirma que as grávidas levaram até ela o
conhecimento dos fatos e ela percebeu que aquilo não era padrão de
atendimento.
A
enfermeira sugeriu às gestantes que procurassem a Secretaria Municipal
de Saúde de Luziânia para reportar o fato, mas as vítimas preferiam ir
primeiro à delegacia. No outro dia, a própria Secretaria teria marcado
uma audiência com as vítimas.
Em
nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Luziânia informou que afastou o
médico em caráter preventivo até que os fatos sejam apurados. A
Secretaria também notificou o Ministério da Saúde já que o programa Mais
Médicos, ao qual o profissional está inserido, pertence ao governo
federal. O Ministério da Saúde informou que está tomando as medidas
cabíveis.
VIA NOSSA JOSÉ DA PENHA, R7
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